Ainda Estou Aqui: O Filme Brasileiro que Conquista o Mundo e Rumo ao Oscar 2025

(L-R) Fernanda Torres, Walter Salles, Selton Mello pose at a photocall of ‘Ainda Estou Aqui (I'm Still Here)’ at the 81st annual Venice International Film Festival, in Venice, Italy, 1 September 2024. The movie is presented in the official competition 'Venezia 81' at the festival running from 28 August to 07 September 2024. ANSA/FABIO FRUSTACI

O filme “Ainda Estou Aqui”, dirigido por Walter Salles, chega para marcar o cinema brasileiro com uma narrativa emocionante e politicamente relevante. Inspirado no livro autobiográfico de Marcelo Rubens Paiva, o longa mergulha na história de Eunice Paiva, que enfrenta o desaparecimento de seu marido, Rubens Paiva, durante a ditadura militar no Brasil. Essa obra é mais do que uma reconstrução histórica; é um poderoso retrato de resiliência e força feminina.

A Força da Narrativa

O filme mistura de forma brilhante a esfera pessoal e o contexto político. Eunice, interpretada por Fernanda Torres e, posteriormente, por Fernanda Montenegro, se transforma de uma dona de casa comum em uma ativista dos direitos humanos, enfrentando a censura e a repressão militar. A direção sensível de Salles capta o drama humano sem perder de vista o impacto histórico, tornando a experiência cinematográfica envolvente e reflexiva.

Reconhecimento Internacional

Com prêmios em festivais como Veneza e San Sebastián, e indicado pelo Brasil ao Oscar 2025 em categorias como Melhor Filme Internacional, Melhor Atriz e Melhor Roteiro Adaptado, o longa já se destaca como um dos maiores sucessos do cinema nacional recente. As atuações de Fernanda Montenegro e Fernanda Torres, combinadas com a direção precisa e a fotografia impecável, criam um filme que é tanto um tributo à memória quanto um apelo à justiça. Saiba mais!

Impacto Cultural

“Ainda Estou Aqui” não é apenas um filme sobre o passado; é um lembrete do quanto a história ainda ressoa no presente. Com temas como luto, resistência e a luta por liberdade, o longa convida o público a refletir sobre os desafios enfrentados por aqueles que lutaram pela democracia.

Conclusão: Um filme essencial para quem deseja entender nossa história e, ao mesmo tempo, apreciar a excelência do cinema brasileiro.

Crítica Construtiva: Um Olhar Detalhado sobre “Ainda Estou Aqui”

Walter Salles entrega um filme ambicioso com “Ainda Estou Aqui”, mas, como qualquer obra de grande escala, há pontos a destacar e melhorar.

Pontos Positivos

1. Atuações Poderosas: Fernanda Torres e Fernanda Montenegro brilham como Eunice Paiva, trazendo camadas de emoção e complexidade ao papel.

2. Narrativa Sensível: A transição entre o drama familiar e o contexto político é conduzida com maestria, criando uma conexão profunda com o público.

3. Fotografia e Direção de Arte: Os cenários e enquadramentos capturam com autenticidade o clima dos anos 70, transportando o espectador para o período retratado.

Pontos a Melhorar

1. Ritmo do Filme: Em alguns momentos, a narrativa pode parecer lenta, o que pode desafiar a paciência de espectadores menos familiarizados com filmes de caráter histórico.

2. Exposição dos Conflitos Políticos: Enquanto o filme foca no drama pessoal, a contextualização política poderia ser mais aprofundada para oferecer uma visão mais ampla do impacto da ditadura.

3. Equilíbrio de Protagonismo: Apesar das atuações incríveis, o foco quase exclusivo em Eunice pode deixar o papel de Rubens Paiva e de outros personagens subexplorado.

Conclusão: “Ainda Estou Aqui” é uma obra-prima com momentos de grande impacto emocional e histórico, mas poderia beneficiar-se de um ritmo mais ágil e de uma exploração mais equilibrada de seus personagens. Ainda assim, é um filme indispensável que celebra o poder da memória e da luta pela justiça.

“Assista ao trailer oficial e não perca essa obra-prima do cinema brasileiro.”

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Sobre o Autor

Johnny Messias
Johnny Messias

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