Critica | Hellboy e o Homem Torto
O novo filme Hellboy e o Homem Torto (2024) traz uma abordagem sombria e voltada para o terror, retornando às raízes do personagem dos quadrinhos de Mike Mignola. A narrativa explora elementos de bruxaria e demônios, ambientada nos anos 1950, em uma vila assombrada nos Apalaches. O enredo é mais focado no terror gráfico e visual, destacando o estilo sombrio, com cenas mais obscuras e menos foco no humor que caracterizava os filmes anteriores da franquia.
Apesar de ser fiel aos quadrinhos, o filme tem recebido críticas mistas. Para os fãs das HQs, a narrativa fragmentada em três atos e o foco em elementos dos quadrinhos funcionam bem. Porém, alguns espectadores podem achar o ritmo confuso, especialmente no início e no final, onde muita ação acontece de forma acelerada. Jack Kesy assume o papel de Hellboy, e o filme é descrito como um terror puro, sem as tentativas de tornar o personagem carismático através do humor.
Muitos apontam a falta de profundidade no roteiro e a presença de momentos confusos, com eventos que parecem acontecer sem razão clara. Além disso, o CGI e os efeitos especiais são descritos como inferiores em comparação com filmes anteriores, prejudicando a experiência visual.
No geral, “Hellboy e o Homem Torto” pode agradar aos fãs hardcore das HQs, mas para o público geral, a produção não atinge o nível dos filmes anteriores da franquia.
Hellboy e o Homem Torto é um filme nota 5/10
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