Critica | Venom 3: A Última Rodada
“Venom 3” teve um grande potencial para expandir o universo sombrio do anti-herói, mas acabou tropeçando em suas próprias ambições. Em vez de um enredo inovador, o filme parece um amontoado de clichês. A relação entre Eddie Brock e o simbionte, que já foi o ponto alto da franquia, começa a parecer forçada e repetitiva, com piadas que soam mais como tentativas frustradas de humor do que uma dinâmica genuína.
O vilão, uma presença fundamental em qualquer filme de ação, é novamente mal aproveitado. Não há complexidade ou motivações que justifiquem sua ameaça, o que enfraquece o arco do filme. A ação, embora abundante, é muitas vezes confusa, com cenas mal coreografadas e visuais que deixam a desejar. Mesmo com as melhorias tecnológicas, os efeitos especiais parecem apressados e, em alguns momentos, até ultrapassados.
Em resumo, “Venom 3” entrega mais do mesmo: uma mistura previsível de ação, piadas e efeitos especiais, sem profundidade ou originalidade.
Venom 3: A Última Rodada é um filme nota 4/10
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