Mickey 17 é uma obra ambiciosa que mistura ficção científica com crítica social | Crítica

“Mickey 17” é um filme de ficção científica dirigido por Bong Joon-ho, conhecido por obras como “Parasita” e “Expresso do Amanhã“. O longa é estrelado por Robert Pattinson no papel de Mickey, um “descartável” em uma missão de colonização planetária, cuja função envolve morrer repetidamente e ser recriado através de uma tecnologia avançada.
A trama se desenrola em um futuro onde Mickey Barnes e seu amigo Timo, após acumularem uma dívida significativa na Terra, se voluntariam para uma expedição espacial liderada por Kenneth Marshall, um político com intenções questionáveis. Mickey assume o papel de “descartável“, um indivíduo clonado para suportar tarefas perigosas, morrendo e renascendo com suas memórias intactas. Conforme a história avança, Mickey enfrenta desafios inesperados ao encontrar versões de si mesmo, levantando questões sobre identidade e existência.
O filme aborda temas como clonagem humana, exploração espacial e crítica social, características recorrentes no trabalho de Bong Joon-ho.
Visualmente, o filme apresenta um mundo sci-fi bem construído, com cenas de ação envolventes e efeitos especiais de alta qualidade. As atuações são um ponto forte, com Pattinson entregando diferentes nuances de Mickey, enquanto Steven Yeun, Mark Ruffalo e Toni Collette parecem se divertir em seus papéis, trazendo leveza à narrativa.
Em suma, “Mickey 17” é uma obra ambiciosa que mistura ficção científica com crítica social, características do estilo de Bong Joon-ho. Embora apresente elementos visuais impressionantes e performances sólidas, o filme pode dividir opiniões devido à sua abordagem mais caricatural e ao roteiro que, por vezes, se estende além do necessário.
Mickey 17 é um filme nota 7/10
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